CURSO TÉCNICO EM VESTUÁRIO - SENAI/CTM

quinta-feira, 3 de junho de 2010

As cores do inverno

Estampa desenvolvida pela Lancaster para Alexandre Herchovitch


O inverno sempre foi conhecido como a estação de cores neutras. Mas isso mudou, e agora empresas especializadas como a Lancaster (beneficiamento de têxteis) investe e desenvolve com incrível qualidade em seus produtos.

Conheça mais sobre a empresa.

Confira o vídeo que apresenta alguns processos de tinturaria.





sexta-feira, 28 de maio de 2010

Moda e Cinema

Conheça vestidos que marcaram personagens nas telonas.

domingo, 2 de maio de 2010

Dizer mais o quê? hein?


Vejam a reportagem completa a respeito do

Pré primavera-verão

2010/11 Apartamento 03

Aula da Disciplina - Tecnologia da Costura
Na aula de Modelagem Industrial

Nossa doce Teresa, professora de Costura há 12 anos dando sua opinião quanto a disponibilidade dos professores também fora da sala de aula.

A professora Inês Sarto, com vasta experiência no ensino profissional. Leciona para academicos e alunos do curso técnico, dá sua opinião quanto a este Blog.
Em nosso curso ela ministra a disciplina de Modelagem Industrial

Foi perguntado a ela...

O que você acha do suporte virtual ao ensino?


A aluna Ticiana, Engenheira Agronoma. Neste video fala a respeito deste blog, criado para a turma que ela faz parte.
Na reportagem de Rosângela Espinossi - Direto de Belo Horizonte

Ela diz que:

Nada de minimalismo. Os colares para o próximo verão são grandes, aliás grandíssimos. Dão voltas e voltas nos pescoço e podem até substituir golas e echarpes. Vêm nos mais diferentes materiais, como tecidos, linhas, lãs, plumas, fibras, metais, madeiras, PET, couro, cristais, pedras, pérolas, resina e miçangas, por exemplo. Com muito apelo artesanal e mistura de matérias-primas. Vale a criatividade de cada pessoa.(...)

Para visualizar a reportagem completa, e ver mais fotos de colares incríveis, clique aqui


Catálogo de tendências Senai

Este é o caderno de Tendências 2007-2008, disponível para download. Clique aqui.

Sugestão Bibliográfica

Esta é a sugestão bibliográfica da semana.
Um livro adorável, de uma leitura agradável, divertida e encantadora.
Aproveite!

quinta-feira, 29 de abril de 2010



Lelis Blanc

"Olhe para a mulher de vestido, se não houver nenhuma mulher, não haverá vestido." Coco Chanel

Uma das mais notáveis marcas brasileiras de alto padrão.
Possui uma comunicação direcionada para seus clientes, sempre muito próxima e confiável do que realmente estes clientes/amigos buscam, mesmo que ainda não saibam disso.

Visite o site da Lelis Blanc. Clique aqui

Conheça o Histórico da marca. Clique aqui

E é claro, não deixe de saborear as delicias em todos os formatos que a Lelis produz. Clique aqui para ver as incríveis roupas.


Navegue, pesquise, embriague-se de beleza, e claro... Divirta-se
Seda

O nobre e antigo tecido utilizado pela indústria da moda, também se apresenta na opção de cultivo orgânico.

No caso da seda ecológica, não é permitido o uso de agrotóxicos em sua produção. Os resíduos da sericultura devem ser reaproveitados como insumos agrícolas e os casulos rejeitados pela indústria utilizados como matéria-prima para fiação de larguras variadas, contribuindo assim para a redução do desperdício. A seda ecológica também é feita em regime de agricultura familiar, inclusive na etapa do tingimento com pigmentos vegetais extraídos da amora, cana-de-açúcar, casca de cebola, café, folha de manga, eucalipto e urucum.



Na produção de lã ecológica não é permitido o uso de pesticidas nos pastos ou nos animais. Ao contrário do procedimento tradicional, também não é usado cloro no clareamento da lã e o tingimento é feito com plantas locais. Hormônios indutores de crescimento da lã também não são admitidos, além de que o número de ovelhas por área é limitado, para evitar o estresse do animal. Normalmente, a produção de lã ecológica é organizada dentro da lógica da agricultura familiar, preservando assim o conhecimento técnico dos trabalhadores do campo.
Juta

Fibra têxtil vegetal, com aparência semelhante a do linho, é plantada na região amazônica, sem nenhum impacto ambiental. É preciso apenas água para o seu cultivo, sem a necessidade do uso de agrotóxicos. Além disso é biodegradável, de fácil tingimento
É de fácil decomposição – dois anos, ao passo que o algodão leva dez e o poliéster mais de 100 anos. A semeadura e a extração são feitas a partir de um manejo sustentável da floresta, preservando assim sua biodiversidade.

Malha de Viscose



A malha de viscose reúne propriedades das fibras naturais, como maciez, frescor, durabilidade e fixação de cores, mas é uma fibra artificial de celulose, fabricada a partir de cavacos de madeira de árvores pouco resinosas. A viscose é feita da transformação da celulose. Não sintética, como o poliéster ou a poliamida, que são derivados do petróleo.

Rayon: rayon é o nome da seda artificial. Em 1912, foram produzidas as primeiras meias de "seda raiom". O raiom é feito de celulose, tem bom caimento e alta absorção, o que permite boa tintura.

Fibra de bambu
Planta de crescimento rápido, o que significa que é altamente renovável. Se reproduz em abundância sem o uso de pesticidas e fertilizantes. Sua fibra é naturalmente antibactericida, biodegradável e extremamente macia. No processo de obtenção da malha é usado a mais pura polpa do bambú.
sua fibra é extraída de uma pasta celulósica, tendo um aspecto suave e reluzente, parecidos com o da seda.


Usa-se cem por cento as matérias primas de bambu, através de métodos físicos, como destilação e cozedura e outros. A parte de fiação é quando a fibra está molhada.
O seu processos de produção são os seguintes:
Bambu > pedaços de bambu > polpa fina > celulose de bambu > fibra de bambu
Na sua produção utiliza-se muito menos água e nada de cloro, não impactando o meio ambiente, o ecossistema.
A malha de bambu tem sido usada na confecção de calçados e bolsas. Tem sido muito difundida pela Hugo Boss, Louis Vuitton.

A malha confeccionada a partir da fibra do bambu é 100% ecológica e traz além da leveza, do toque e da versatilidade, outros atributos próprios da fibra de bambu, isto é: oferece proteção contra os raios UV; é anti-bactericida, portanto elimina odores do suor; absorve facilmente a umidade , garantindo total transpirabilidade, sem contar a sua capacidade termodinâmica, que a deixa geladinha no verão e mais quente no inverno. Além disso, não forma as indesejáveis bolinhas

Algodão orgânico





É cultivado sem o uso de pesticidas, fertilizantes químicos e reguladores do crescimento, para ser 100% orgânico, como são classificadas as plantas nascidas de sementes não geneticamente modificadas. De acordo com um estudo da ONG americana Organic Exchange, o faturamento mundial desses produtos saltou de 245 milhões de dólares para 1 bilhão de dólares entre 2001 e 2005. A previsão até 2008 era que esse número triplicasse.
Durante alguns anos, esse algodão ficou restrito à etiqueta de “etiquetas sociais”, como foi o caso da Edun, do cantor do grupo U2. Eles fabricavam camisetas orgânicas feitas por famílias pobres da África.
A idéia foi encampada por grandes empresas, como a Nike. Em 2002, nasce a Nike Organics, com o objetivo de desenvolver produtos com a matéria-prima ecologicamente correta. O selo já possui quase uma centena de produtos, como Armani e Timberland. A Levi's, que lançou a linha de jeans 100% "verde", batizada de Levi's Eco. No Brasil, a confecção Coexis, de São Paulo, está produzindo o primeiro índigo nacional feito com algodão orgânico. Um dos clientes é a grife carioca Osklen.
O algodão orgânico, no processo de tingimento deve usar pigmentos naturais. Há também o algodão que já nasce colorido, nos tons marrom, vermelho e verde, uma outra saída para diminuir os estragos causados pelo tingimento químico. Desenvolvido pela Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), a nova espécie é produzida por cooperativas que valorizam a agricultura familiar e o artesanato local. Mas só é produzido na Paraíba.

Nem tudo são flores, pode faltar matéria-prima no mercado. Atualmente, o algodão orgânico representa apenas 1% da produção global dessa commodity. A área de cultivo concentra-se na Turquia e na Índia. O Brasil, quinto maior produtor de algodão convencional no mundo, ainda não tem uma atuação significativa nesse nicho de mercado. Convencer mais agricultores a aderir ao negócio tem sido tarefa árdua. Sem o uso de agrotóxicos e de fertilizantes artificiais, o trabalho de cultivo é redobrado para evitar a incidência de pragas.
O algodão pode ser replantado e é, portanto, renovável mas ainda assim é inacreditávelmente intensivo no uso da água. Frequentemente essa água é desviada de comunidades.
Então temos o poliéster:
O poliéster requer menos água mas é mais intensivo em energia, precisando de madeira e petróleo para sua produção, portanto contribuindo com o aquecimento global vindo de gases de efeito estufa. Mas, o poliéster é 100% reciclável !! Em alguns países,como Japão, a reciclagem de tecidos é possível através de centros de reciclagem. Espera-se que isso seja repetido por outros países, até que talvez a reciclagem de nossas roupas de poliéster se torne tão comum quanto a reciclagem de papel e plásticos. Além disso, as fibras de poliéster estão agora começando a serem produzidas de material reciclados pós-consumo e pós-indústria.

Combinando todos esses fatores fica fácil perceber que não há um vencedor claro em termos ambientais. Além disso, o caminho de um tecido ecológico não termina quando ele é produzido. Para fazer uma avaliação significativa, o ciclo de vida do produto deve ser analisado. Para roupas isso pode incluir um baixo impacto de manutenção, já que o consumo de energia e água expandido para todo o tempo de vida do tecido precisa ser considerado.

O poliéster é mais resistente a manchas. Pode ser lavado em água fria e seca rápido. Já os tecidos de algodão gastam mais energia. Eles precisam ser lavados com mais freqüência já que resistem menos a manchas, frequentemente requerem água morna para removê-las e precisam ser centrifugados para secar num tempo comparável. Tecidos sintéticos como o poliéster não perdem a forma como os de algodão, tendo uma vida útil maior e, assim, reduzindo os impactos ambientais.


A natureza da roupa e a sazonalidade da moda fazem com que a indústria têxtil seja uma das principais contribuintes para o aquecimento global. A indústria precisa se tornar eco-consciente e todas as soluções devem ser acompanhadas de estratégias multi-facetadas. Até que industriais e produtores pesem os custos ambientais, produtos que causam menos danos custarão mais. Cabe a nós, consumidores, ditar as tendências. O desafio real não é trocar fibras naturais por sintéticas já que as pessoas usam as sintéticas por décadas. O desafio real é convencer o consumidor a pagar por uma roupa ecologicamente mais sustentável. Não é fácil, não é rápido, mas em algum momento vamos ter que começar.
MODA E SUSTENTABILIDADE

Uma das maiores preocupações da humanidade hoje é o aquecimento global.
O que não amedrontou e não preocupou a maioria até hoje, agora é o assunto geral.

O gelo que vai derreter, o mar que vai subir, o calor que vai aumentar... e não se vê com a efusão necessária, as soluções que todos estamos esperando (e precisando). Mas sabemos que está aí o efeito estufa e as mudanças climáticas assustam e muito.


O planeta está cansado!! O homem deveria gastar os recursos naturais de acordo com a capacidade de renovação deles, de modo a evitar seu esgotamento.

E então se fala em sustentabilidade. E esse é mesmo o único caminho que temos agora. Está na moda falar em sustentabilidade, reciclagem, renovação de energia, venda de carbono... e tem que estar mesmo, pois não temos outro caminho.

Segundo a ONU sustentabilidade “é o atendimento das necessidades das gerações atuais sem comprometer a satisfação das necessidades das gerações futuras”. E não tem sido bem assim.

A humanidade já consome 25% mais recursos naturais do que a capacidade de renovação da Terra. Se os padrões de consumo e produção se mantiverem no atual patamar, em menos de 50 anos serão necessários dois planetas Terra para atender nossas necessidades de água, energia e alimentos. Esta situação já é refletida, por exemplo, no acesso irregular à água de boa qualidade em várias partes do mundo, na poluição dos grandes centros urbanos e no
aquecimento global.

Então, alguns levantam a bandeira da preocupação: a preocupação com o impacto no meio ambiente com as formas de industrialização: como produzir melhor, em melhores condições para o meio ambiente. Precisamos de um novo modelo de crescimento, sem degradação da natureza, sem degradação do ser humano e com prosperidade justa.

Atividade econômica, meio ambiente e bem estar da sociedade formam o tripé básico onde se apóia a idéia de desenvolvimento sustentável.

E aqui estamos nós, graves pecadores da indústria que responde por um dos maiores faturamentos das indústrias mundiais: a indústria da moda. E o pior, a indústria têxtil está entre as quatro que mais consomem recursos naturais, como água e combustíveis fossei. É um fardo pesado pra se carregar. Nós sabemos que os ambientalistas que tanto nos odeiam, têm certas razões em nos achincalhar quanto àqueles casacos de pele, ou nos trabalhos escravos,


ou ainda pior de lembrar, o trabalho infantil. É preciso nos redimir, fazer alguma coisa urgentemente, porque afinal concordamos com eles que isso não foi no mínimo de bom tom, no mínimo.


Mas a indústria da moda vem crescendo em penitência para abrandar esses pecados mortais: estão aparecendo os tecidos ecologicamente corretos, eventos montados com materiais recicláveis, renovação de energia, promovendo um olhar novo para valores da sociedade e melhor, para novos comportamentos de consumo.

As marcas líderes de roupas ecológicas tiveram um crescimento de 70% nas vendas em 2006.
A busca por matérias-primas alternativas e renováveis é hoje um dos principais desafios do setor.
É preciso entender algumas diferenças:
-As fibras naturais, de origem vegetal ou animal, são matérias-primas renováveis. Costumam ser mais agradáveis ao toque e absorvem melhor a umidade do corpo.
-As fibras sintéticas são derivadas do petróleo (repare na etiqueta: elas têm as iniciais po poliamida, poliéster, polietileno, polipropileno).
Um dos obstáculos encontrados é o custo mais elevado das peças prontas feitas a partir das fibras naturais.

A onda ecofashion, como vem sendo chamada , já é forte no cenário da moda, principalmente porque deixou de ser produzida por marcas desconhecidas e ganhou etiqueta de grifes renomadas.

Não é de hoje que a indústria tenta encontrar um jeito de produzir peças que não explorem os recursos naturais de forma predatória, mas é recente a confecção de roupas que caíssem no gosto do consumidor e aliassem design, tecnologia e ecologia. Agora, as 3 estão juntas no mercado. Hoje, do jeito que as coisas caminham é preciso o design, porque afinal somos do mundo fashion. É preciso tecnologia porque estamos no século XXI, mas é preciso o lado ecológico porque estragamos o planeta.
Orgânico é outra palavra da moda em destaque nesse segmento. Primeiro foram os alimentos e agora serve também para tratar as fibras que se transformam em tecidos. Para serem classificados como orgânico, o algodão, juta e bambu devem ser produzidos sem o uso de inseticidas ou pesticidas. Para se ter uma idéia do que isso significa, o cultivo de algodão pelo sistema convencional consome um quarto do inseticida produzido no mundo. Na versão orgânica, alguns agricultores usam água reciclada nas plantações para diminuir ainda mais o impacto ambiental.

quarta-feira, 28 de abril de 2010


Malha Pet


A garrafa PET é a estrela da reciclagem.


É composta de Polietileno Tereftalate, à temperatura de 300 graus o pet é limpo de impurezas e transformados em filamentos, que resultam numa fibra 20% mais fina que o algodão. Estas fibras são transformadas em fios, que tecidas em 50% poliéster + 50% algodão resultam numa malha ecológica de alta qualidade e durabilidade. A malha pet é usada das mais diversas formas.
Já existe a malha pet aliada à lycra para moda praia.
Também malha com tratamento de Teflon que forma um escudo protetor na superfície, evitando a passagem de líquidos, poeira, óleos e manchas e por isso, indicado para roupas infantis;
Ou com tratamento lixado com jato de areia que dá à malha uma textura de pele de pêssego.

segunda-feira, 26 de abril de 2010



Video de software de CAD de modelagem de Vestuário

quinta-feira, 11 de março de 2010

Tecnologia Têxtil

Nesta disciplina são desenvolvidos e demonstrados alguns conceitos sobre a industria têxtil voltada ao vestuário. Dentre eles encontramos: detalhamento da origem e evolução das indústrias têxteis; classificação das fibras têxteis; conhecimento de processos de fiação; processos de tecelagem; descrição da formação e classificação dos tecidos; detalhamento de beneficiamento têxtil.